Caros Leitores: este espaço é para vocês que gostam de interação virtual, boa leitura, dicas e novidades do mundo da escrita. Sintam-se a vontade para ler, comentar, dar opiniões e se necessário criticar.

Este blog faz parte das atividades do Curso de Formação a Distância: "Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade", da Secretaria de Educação do Governo do Estado de São Paulo. Postaremos aqui atividades que fazem parte do curso, bem como outros assuntos relacionados ao tema. Convidamos os leitores a conhecerem nossos textos e participarem, deixando aqui seus comentários.

A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exatidão." Francis Bacon

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Final de curso, grandes experiências!


Fiquei muito satisfeita com a realização deste curso. Devido à minha formação,  nunca me imaginei  participando de um curso sobre leitura. Foi uma oportunidade ímpar, que me proporcionou novas e diferentes experiências. Havia participado uma única vez de um curso à distância, mas o formato deste é mais dinâmico e as atividades levam à maior participação e interação com os colegas,  assim como à reflexão.

Os assuntos tratados são muito pertinentes e os textos conduzem à reflexão (como dito anteriormente),  sendo que o que mais me chamou a atenção foi “Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura”, de Magda Soares.

Contribuir para a construção de um blog em grupo, produzir textos para o contexto digital, foram experiências interessantes que me fizeram compreender  a importância da utilização desta ferramenta digital como forma de produção, interação e socialização entre alunos e até professores.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Falando de Gêneros Textuais

Os gêneros textuais é o assunto que estamos discutindo esta semana em nosso curso. Desde que emitimos as primeiras palavras quando bebê e fizemos nossos rabiscos em papéis, ou até mesmo pelas paredes e portas da casa, a nossa comunicação já estava inserida em algum gênero textual. Com os avanços tecnológicos, novos gêneros surgem constantemente para facilitar a nossa comunicação no dia a dia. O telefone a bastante tempo tornou-se um instrumento fundamental para essa comunicação, onde a partir da sua invenção em 1860 nascia também um novo gênero textual: diálogo telefônico. 
Os leitores do blog podem ler nos links abaixo 3 exemplos de diálogo telefônico que tratam do mesmo assunto, mas em estilos diferentes de conversa:

Conversa telefônica entre dois amigos

Nesta manhã, ao me acordar, abri os olhos, consultei o relógio de cabeceira e notei que ainda era muito cedo, porém estava sem sono e por mais que eu tentasse não consegui voltar a dormir, então decidi me levantar e ir até o banheiro escovar os dentes e lavar o rosto, porém antes mesmo de me mexer, o telefone tocou, identifiquei que era o número do telefone da minha vizinha Sofia e ao atendê-la, ouço entre soluços sua voz trêmula:
— Alôôô !
— Sofia, acalme-se, o que aconteceu? Por que está assim, tão nervosa.
— Eu estava tomando banho, pois hoje era o dia que eu ia viajar para a casa da minha mãe.
— E aí, o que aconteceu?
— Ouvi o som de alguém tocando a campainha da minha porta, então enxuguei-me às pressas e saí do banheiro, me vesti e caminhei até à porta. Estava muito nervosa e assustada, morrendo de medo, pois estou sozinha em casa.
— Fale logo, Sofia, deixe de rodeios.
— Quando destranquei a fechadura e abri a porta, deparei-me com um homem caído na soleira da minha porta. Quase caio dura de susto, ao seu lado estava o seu Heráclito, sabe meu vizinho da direita.
— Sei sim, mas e aí?
— Seu Heráclito disse que estava saindo e viu aquele homem caído em minha porta, por isso resolveu tocar a campainha para ver se eu sabia o que tinha acontecido. Então ele corre o olhar em torno do homem caído e abaixa-se e ao tocar o homem com os dedos sente que o corpo está frio e rígido, então percebe que é um cadáver.
— Como assim, um cadáver? Você por acaso o conhece?
— Não, nunca o vi antes, meu vizinho disse que este senhor costuma pedir donativos pelas ruas do nosso bairro e que provavelmente, está morto há muitas horas, pois seu corpo está muito duro e gelado. E agora, o que eu faço com este homem aqui, caído em minha porta?
— Sofia, sem mais demora, disca o número da central de polícia e relata o fato.
— Você pode vir aqui me ajudar, por favor.
— Claro, Sofia já estou descendo, tente ficar calma, já estou indo, até já.
— Muito obrigada.
Prof.Ernesto

Domingo de manhã...

Acordo assustado, com a impressão que estavam me sufocando, até que me lembro dos detalhes do pesadelo que acabei de ter. Olho para o relógio, são 9 horas. Devia dormir mais, afinal de contas é domingo.
O jeito é levantar e tomar um banho, isso me deixou muito perturbado. Vou para o banheiro e escovo os dentes, lavo o rosto...
Primm...Primm...Primm...  
Telefone? Queria tomar banho, e ter que atender telefone?
- Alô...
- Juca bom dia, tudo bem?
- Tudo e você?
- Tudo bem também... Sei que você não gosta de ser acordado no domingão. Não está a fim de jogar uma bolinha?
- Tive um pesadelo!
- Que pesadelo? Para você estar acordado em pleno domingo 10 horas da manhã deve ser dos bravos!
- Pois então... Calma aí está tocando a campainha. Vou abrir a porta. Eu sonhei...
- Fala!
- Calma, estou abrindo a porta.
- Tem um homem caído aqui!
- Você sonhou com um homem caído?
- Tem um homem caído... Ele está morto... O que eu faço?
- Rapaz é só um pesadelo. Vai tomar um banho, depois toma um café... Vai passar.
- Cara eu estou falando que tem um homem morto na minha porta.
- Como assim, você abriu a porta e tem um homem morto aí?
- Mortinho! Eu toquei nele está durinho. E não tem ninguém aqui no corredor, está tudo deserto. O que eu faço?
- Liga pra policia cara! Você não ouviu nenhum barulho, vozes, tiro?
- Você está me deixando nervoso. O que eu falo pra policia?
- Fale que tocaram a campainha. Mas liga logo.
- Ligo mas tenho que desligar...
- É da policia?
Prof. David

quinta-feira, 26 de abril de 2012

QUE CONVERSA AO TELEFONE...

     Hoje acordei num sobressalto! Abri os olhos assustada, sentei-me na cama, olhei imediatamente para o relógio e não acreditei: quatro horas!!! 
     Joguei-me na cama, mas não conseguia mais dormir; resolvi levantar. Fui ao banheiro e quando estava lavando o rosto, que susto, toca o telefone.
Saí correndo, quase sem me enxugar e atendi sofregamente.

     - Alôôô...
     - É a Cláudia, estou desesperada. 

E eu, como se não estivesse também, tentei acalmá-la, mas não consegui terminar uma frase... 

- Imagine que ouvi um barulho fora de casa, o cachorro latiu muito, depois tocou a campainha. Acordei o Luis e fomos pé ante pé até a porta. Destranquei sem fazer barulho e abri bem devagarinho. Imagine o que vimos, você não vai acreditar...

     Eu já estava com taquicardia; só consegui dizer:

- Fale logo, Cláudia, assim você me mata de susto!
- Pois é, morto, há um morto na nossa porta, geladinho, mortinho mesmo...

     Tive outro sobressalto, quase não consegui falar.

     - Cláudia, não acredito, o que você fez?
- Não disse que você não acreditaria? Pois é, vim correndo ligar para você.
- Desligue logo esse telefone, Cláudia, e ligue imediatamente para a polícia!

E foi o que ela fez.
Agora estou eu aqui, duplamente sobressaltada, apavorada, com os olhos arregalados, aguardando que o telefone toque novamente para ter notícias de minha amiga Cláudia...
Rosa Helena

domingo, 22 de abril de 2012

Gêneros Textuais

Os gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza, literários ou não. São considerados gêneros  textuais: anúncios,  avisos, cartas, comédias, manuais, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias, diálogos em telefone, entre outros.
Com novas tecnologias e novos meios de comunicação, novos gêneros textuais vão surgindo.
Meu primeiro exemplo de gênero textual é a história em quadrinhos e através dela também podemos ver outro gênero textual:  diálogo telefônico.
Prof. David


sexta-feira, 20 de abril de 2012

''A leitura do mundo precede a leitura da palavra”

''A leitura do mundo precede a leitura da palavra”, assim ensinou o mestre Paulo Freire. O ato de ler é essencial para a apreensão do conhecimento. Assim, saber ler implica em desvendar mistérios e compreender mundos, e ultrapassar qualquer ideia de se querer medir ou de se colocar limites de sentido.
Minha trajetória de leitor crítico e assíduo teve seu início ainda no berço, quando minha mãe e minha irmã doavam suas vozes num gesto muito belo de generosidade, minha família foi a primeira incentivadora desta amorosidade que vim a desenvolver pela leitura. Ainda neste momento tive a oportunidade de ter contato com as primeiras formas literárias, que me chegavam através das canções de ninar. Depois vieram as brincadeiras em forma de parlendas, trava-línguas, advinhas e canções de roda. Paralelamente, ouvia as primeiras narrativas de ficção, estórias sobre animais, brinquedos e contos de fadas. E foi assim que cheguei à escola com um repertório vasto de conhecimentos sobre diversos gêneros literários.
Ao chegar à escola já havia adquirido o gosto pela leitura, bem como o comportamento leitor. Contudo, me recordo com muito carinho da minha primeira professora a qual contribuiu muito para a efetivação do meu hábito de ler. Tal professora sempre iniciava a aula realizando uma leitura, com isto ela "passeava" por todos os gêneros literários utilizando-se dos mais diferentes portadores textuais. Os alunos ficavam deslumbrados com tantas possibilidades oferecidas por meio da leitura.
Posteriormente, pude perceber que sua intenção com esta prática era desenvolver em seus alunos o comportamento leitor, bem como apresentar os diversos portadores textuais e suas mais diferentes finalidades. Tenho certeza de que ela conseguiu atingir seus objetivos, pois sua prática revelava sua paixão pela leitura e com isso nos contagiava.
Acredito que este primeiro contato com a escrita e leitura, no espaço escolar tenha sido tão significante e prazeroso para mim, pois a professora utilizava este momento como forma lúdica e não para cobrar algo depois. Talvez Ela conhecesse bem a teoria de Rubem Alves que diz “a leitura deve ser uma coisa solta, vagabunda, sem ter que fazer relatório. Ler um texto só para responder a um questionário de compreensão é horrível, estraga tudo. Que dizer então de fazer ficha de leitura de um livro que nem ao menos você escolheu?” 
Professor Ernesto

domingo, 15 de abril de 2012

Um sonho que virou realidade.

Meu primeiro grande sonho desde criancinha era ter um montão de livros. Esse sonho levou certo tempo para virar realidade, ele teve inicio na minha adolescência e só foi se concretizar na vida adulta.
Eu cresci em uma família muito pobre, meus pais na época não tinham condições de comprar nem sequer uma revista... Livro então, isso era artigo de luxo na minha infância. Era o mais novo de uma família de 04 irmãos. Os três primeiros não gostavam de escola e muito menos de livros, e naquela época homem não gostar de escola significava ir para o trabalho, assim eles largaram da escola muito cedo e foram para o trabalho. Fui o único da família que concluiu o ensino médio e nível superior. Diante desses fatos não tinha nem livro usado para me deixar feliz.
            Quando peguei meu primeiro livro me senti a pessoa mais feliz do mundo. Nunca mais esqueci, foi presente da minha professora da 4ª série por ter passado com as melhores notas da classe. Eu sempre gostei de ler, desde que comecei a ganhar meu próprio dinheiro lá pelos 12 anos comprava revistas e jornais. Nunca mais parei de ler jornal, virou um hábito todos os domingos comprar o jornal daqui da região e passar o dia lendo. E hoje com tantas opções... Ficamos meio perdidos no que ler primeiro... Mas enfim, meu sonho virou realidade!
Prof. David

sábado, 14 de abril de 2012

Pesamento do Dia

"Aprender a ler é como iniciar uma viagem sem fim, com vários destinos, percorrendo diferentes caminhos, passando por vários sentimentos, ora alegria, ora tristeza; algumas vezes surpreendentes outras nem tanto, e no longo percurso pela leitura, depois de passado alguns anos vamos tendo novas experiências, o rumo pode mudar, às vezes ficamos na encruzilhada sem saber para que caminho seguir, o que ler? Auto-Ajuda, romance, crônica, enfim a história continua  e a leitura nos leva para outros caminhos ... A viajem não ainda não acabou..."
                                                                                                                                              Prof. David

Puxe o Fio!!!

Pensar, pensar... Puxar o fio lá do fundo da memória e trazer à tona experiências vividas!
Como é gostoso lembrar e poder reviver o passado e principalmente os momentos tão prazerosos que a leitura proporcionou. Embora não lembre exatamente da primeira experiência com a leitura, ou mesmo com a escrita, lembro-me de quando fui presenteada por minha irmã com o livro “Reinações de Narizinho”.
Todo o dia lia um trecho do livro, fechava os olhos, entrava no Sítio do Picapau Amarelo e vivia bons momentos com as personagens, fazendo-me uma delas: adorava a Narizinho e o Pedrinho e vivia grandes aventuras com eles, com tia Nastácia e seus bolinhos maravilhosos, a querida vovó Dona Benta, as sapequices da Emília.
Quando cresci, gostava de freqüentar a biblioteca da escola. Dois livros marcaram minha adolescência: “O meu pé de laranja lima” e “Arara Vermelha”, ambos do José Mauro de Vasconcelos. Chorei muito ao ler o primeiro  e enfrentei grandes perigos, na selva e no rio, ao ler o segundo.
A leitura quando realizada com prazer, além de trazer conhecimento, oferece momentos de prazer e aventura, que sempre o acompanham e podem ser revividos bastando, para isso, puxar o fio de sua memória!                                                           
Rosa

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pensamento do Dia

Como primeiro post do blog tomei a liberdade de postar aqui duas frases do Livro "O Pequeno Príncipe", livro que li somente o ano passado e dele tirei inúmeros aprendizados.  
                           Professor David




"O verdadeiro homem mede a sua força, quando se defronta com o obstáculo."
Antoine de Saint-Exupéry